
A BATALHA DE MOGADÍSCIO
A HISTÓRIA
A Força-Tarefa Ranger (Task Force Ranger), que consistia de uma força de assalto formada por equipes da Delta Force do Exército Americano e de Rangers, um elemento aéreo do 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (160.º SOAR), cinco operadores Navy Seals do SEAL Team Six, membros dos Pararescue da Força Aérea Armericana e controladores da Equipe de Controle de Combateexecutaram uma operação que consistia do deslocamento de suas instalações, na periferia da cidade, para capturar personalidades do primeiro escalão do clã Habr Gidr, liderado por Aidid. A força de assalto consistia de dezenove aeronaves, doze veículos terrestres (incluindo diversos Humvees) e 160 homens de infantaria.
Durante a operação, dois helicópteros UH-60 Black Hawk americanos foram derrubados por lança-granadas-foguete, e três foram danificados. Alguns dos soldados conseguiram resgatar os feridos e levá-los de volta à base, porém outros ficaram presos nos locais dos acidentes e acabaram isolados; seguiu-se uma batalha urbana que durou toda a noite.
No início da manhã seguinte, uma força-tarefa foi enviada para resgatar os soldados presos na cidade, formada por soldados do Paquistão, da Malásia e da 10.ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos. Totalizava 100 veículos, incluindo tanques M48 paquistaneses e veículos blindados Condor da Malásia, com o apoio de helicópteros A/MH-6 Little Bird e UH-60 Black Hawk dos Estados Unidos. A força-tarefa chegou ao local do primeiro acidente e conseguiu resgatar os soldados que ali estavam; o local do segundo acidente foi tomado pelos somalis, e o piloto Mike Durant, único sobrevivente ali, foi preso e libertado posteriormente.
Não se sabe ao certo o número de vítimas somalis, porém as estimativas americanas afirmam que entre 1 000 e 1 500 milicianos e civis somalis teriam perdido suas vidas no combate, e 3 000 a 4 000 teriam sido feridos. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, no entanto, estima que 200 civis teriam sido mortos, e milhares de outros feridos.[2] De acordo com as estimativas apresentadas pelo livro Black Hawk Down: A Story of Modern War, do autor americano Mark Bowden, 700 milicianos teriam morrido e mais de mil teriam sido feridos; a Aliança Nacional Somali, no entanto, dum documentário do programaFrontline, na televisão americana, declarou que apenas 133 teriam sido mortos em toda a batalha.[6] Já o jornal americano The Washington Post apresentou a cifra de 312 mortos somalis e 814 feridos.[1] Cerca de 18 soldados americanos morreram e 73 ficaram feridos. Entre as forças das Nações Unidas que participaram do combate, um soldado malásio morreu, sete outros malaios e dois paquistaneses ficaram feridos.

Mapa Integrado

Mapa de Missões dos RANGERS

Mapa de Missões dos SOMALIOS

Áreas de Conflito

Planta do Terreno

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